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terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

De: Pessoa, Para: Pessoa.



Perdi-te o rumo numa dessas vielas que tens percorrido, e de ti não sei mais, nem mesmo zumbido;
Não te sei o destino, nem oiço mais teu tino;
não sei dos teus dias, nem sei de teus sentidos...
Estudo linhas mal timbradas, na esperança de novidades talhadas,
que de ti minha mente chama, mesmo com minha voz calada.
E assento letras, nem sempre escritas,
em papel razurado, que será jamais enviado,
e aguento em silêncio uma espera desesperante,
de acordar de manhã e por fim ter-te encontrado.......


"aut viam inveniam aut faciam"

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Hoje quase te encontrei!





Hoje quase te encontrei!

Por um milesimo de segundo quase que acreditei que o destino havia traçado um qualquer cruzamento secundario em nossos caminhos, e julguei reencontrar-te uma vez mais!
Perdida por entre rostos de multidoes incertas, num desses locais cliche de ponto de encontro agora quase tradicional, e por um quase segundo enchi-me de esperança!
Quase podia jurar que eras tu: os teus olhos, a tua boca, o teu sorriso, a doçura no olhar....um milesimo de segundo!
O meu peito encheu-se com uma pura emocionante adrenalina, qual criança que encontra o pai natal debaixo da sua arvore!
Por um milesimo de segundo pensei ter-te reencontrado, ali, frente aos meus olhos, quase ao alcançe dos dedos meus,na felicidade de saber-te bem!
Julguei que apesar de eventualmente nao te lembrares mais de mim, estarias bem, junto de quem te gosta, dos mesmos que contigo partilham o teu sangue, ainda que nao mais lembrasses o meu nome ou quem eu era, ainda assim, arrebateu-se-me o coraçao por te saber aqui de novo, tao mais perto, tao diferente e tao igual!
Foi um milesimo de segundo perfeito... depois, depois dei-me conta que nao eras mesmo tu, e a incognita de nao saber onde estarias assombrou-me uma vez mais, e o pesar perene de nao saber qual o teu ruar, preencheu toda e qualquer esperança que havia suplentado dentro de mim.
Uma vez mais escapas-te-me por entre os dedos, e perdi-te o destino, e a noçao do que haveria ou nao alguma vez de te ter acontecido apos tao repentino homizio de tudo e todos.

Petiz fragil, onde andas tu?

Se me les esta carta, peço-te que, ainda que em segredo encoberto, fujas desse teu homizio recôndito e fleumatico, e me faças de alguma forma saber como estas, se bem, se mal, apenas peço que me enchas o peito com a singela segurança que o ar ainda de teu corpo se apodera, ainda que eu a ti nada te seja, senao marca de um tragico passado deixado para tras, na busca de uma luz brilhante e calorosa no teu destino cruel!

Marilia, estas ai?????

terça-feira, 18 de outubro de 2011

Destinatario: Marilia








Algo despoletou dentro da minha cabeça a lembrança tua...


Onde estaras?
Estaras bem?
Como e´ a tua vida agora?


Vi-me invadida por milentas perguntas e assombrosas lembranças;
Sei que a tua vida nunca foi facil, era mais negra que o negro das noites que dividimos, era mais triste que as minhas lagrimas caidas;
Eras irma, mae, pai, dona de casa, estudante, trabalhadora, eras tudo o que nunca pensei que conseguisses ser, e ainda assim nao passavas de uma menina!
A tua face nao mais reside dentro do meu ser, apenas uma turva recordaçao da tua silhueta e olhos tristes residem dentro da minha cabeça, confusa sabes, teria tanto para te contar se te voltasse a ver...
Cresci, sem te ter aqui, mas sempre contigo na lembrança, no coraçao, interrogando-me se o ar ainda circularia dentro do teu corpo, ou se serias alguma tragica noticia de jornal!
Sempre te recordei com carinho, a ternura dos momentos que previligias-te a minha vida ao compartilhares o pouco do teu tempo para ser menina e que permitis-te que eu estivesse incluida!
Sempre te mantive viva dentro do meu coraçao, e guardo religiosamente a unica agora lembrança , da tua pureza, a ultima brincadeira de meninas que por ventura teras tido:
2 meninas num fundo de quintal, brincando com bonequinhas, e o ultimo abraço apertado que me deste, a profunda ligaçao emocional que deixas-te em mim, e que permite que jamais te tenha conseguido ofuscar do meu pensamento, ainda que sem nunca mais ter sabido de ti.
Fizeste a tua escolha, sentis-te o fundo do abismo e achas-te que nao havia mais alguma saida do buraco negro e frio em que vivias, e eu compreendo, compreendo que tenhas fugido de tudo e todas as coisas, para tentar uma ultima vez recuperar a vida que nunca tiveste e que por direito era tua, e que as despedidas poderiam demover-te da tua decisao perigosa e entao aceito que tenhas partido, esperando que tenhas finalmente encontrado o lugar e a familia que te deixe ser a menina que nao tiveste oportunidade de ser, e tudo o que desejo e´ que estejas bem e sejas feliz, num qualquer lugar, e quem sabe te recordes daquele ultimo dia como eu recordo, e as palavras que me disses-te:

" Sao para ti, porque eu gosto muito de ti!"

esta carta e´ entao para ti, quem sabe um dia se ainda a leras e teras coragem de retomar um minuto ao passado e fazer-me saber que estas viva e es feliz!
deixo-te entao umas novas palavras que entoam dentro de mim quando te recordo:


Nunca te esquecerei, onde quer que estejas, qualquer que seja agora o teu nome, a menina das spice girls perfumadas,a cinderela perdida dos contos de fadas!

Um terno abraço, apertado, sentido, em teu corpo e coraçao Marilia.

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Paragem de autocarro





Nao sei que dia seria, nem tao pouco onde estava eu, mas seguia naquele velho autocarro sem paragem pretendida, sozinha num lugar a dois, junto da porta que me levaria, talvez, ja nao sei, a lugar algum protenso a algo mais, e vi-te claramente alguns lugares mais a frente, sentado a espera que eu fosse de encontro contigo, e ao perceberes que algo mais havia se passado, levantas-te-te e sentas-te-te do meu lado, com aquele sorriso tamanho do mundo, como quem fala sem dizer nada, e eu sabia o que estava a ouvir da tua boca calada!
Depois disso, pouco mais ficou, acho que ficou apenas a recordaçao dessa troca de olhares dentro de um antigo autocarro que rumava a lugar nenhum, e em que juntos, sem que palavras fossem ditas e mal interpretadas, e tudo o que veio depois, fiz questao de nem tentar lembrar, tinha a serena sensaçao que este seria o unico momento e quiça ultimo, que quereria voltar a reviver: o sorriso estampado na tua cara e o teu doce olhar;
Nunca me conheces-te verdadeiramente e foram mais as vezes em que mal me interpretas-te que as que me compreendes-te, e tantas as vezes em que me julgas-te por meras conversas que surgiram a conta de outrem e que nunca a ti te foram destinadas;
Mas tu nao sabias, nunca o poderias saber se nunca to havia dito, nem tinha pretensao para tal, pois nao sei se sabes, mas quando se consegue recuperar de uma queda de abismos, nao se tem coragem ou pretende aproximar de um outro, com receio de cair novamente;
Mas nao me quero aprofundar, que historias assim ja sei como terminam, visto que sei como sera o desenrolar desta fatidica historia de contos mil, que outrora vivi com almas gemeas de outras vidas que teimaram cruzar comigo uma e outra vez mais!
Aquela viagem de autocarro contigo foi a melhor que algum vez fiz ao teu lado.. estava contigo... ainda que tu nao o soubesses jamais!

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Na ponta dos teus dedos










Escuta.

Escuta com muita atençao as palavras que te vao soar na tua cabeça ao leres estas mesmas que te escrevo, sim, que escrevo a ti, ainda que sem bem saber qual o motivo ou pretensao, mas que por um motivo ou outro senti um qualquer estimulo em partilha-las nas honrosas e por vezes ardilosas trocas de palavras que existe entre nos.
Sinto que nada te devo dizer, e que o perene silencio que reina entre nos dois se deve tornar fleumatico para bem deste plano terretre que de alguma forma, ou nao, se move em medidas que eu jamais estudei, e que sei que nao compreenderas pois como o poderias se jamais soubeste aquilo que nunca te disse, e que sufoquei e ainda estrangulo dentro do peito, pelo escruxiante rasgar de tormentos que causa em mim e que em nada teve haver contigo!
Sinto que nada devo, nada posso, e que tudo dependera de ti, e ainda que saiba que tudo o que vai, volta, sei que os supostos caminhos traçados nem sempre sao os seguidos, e como outrora perdi apesar da luta, parece troça do destino voltar a seguir rotas que outrora so me guiaram ate abismos profundos dentro da pessoa minha, e que me sufocaram, ainda que delicadamente pelo tempo, e acentuaram o negro rio que brota dentro do meu ser.
Entao tudo depende de ti, e´ o jogo do tudo ou nada, no momento em que me tens pela ponta dos teus dedos, e que somente podes optar por me tentar salvar ou me deixar seguir, sem culpas, nem ressentimentos, ou coisas vas que possam inesplicamente surgir dentro de nos mesmos, quando tudo o que devemos querer ja o temos, e a mais nao devemos alcançar!

Escuta.

Esta sou eu a deixar-me cair do alto do precipio psicologico que tormenta a minha alma, uma e outra vez mais... ou agarra a ponta dos meus dedos!





P.S.: Fica sabendo que ainda tento alcançar a ponta dos teus dedos.

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

As cartas, meu amor, que não eram para mim





Ai, amor,
as cartas todas que me escreves-te,
soube, que não as escreves-te a mim,
e enganas-te-me dizendo,
que o teu pensamento era eu,
e em mim,
me tinhas por dentro e por fora,
todavia, toda a hora,
enquanto com ela,
somente na hora,
te lembrava por fim,
sim, de mim;

Amor,
ai, meu amor,
soubesse eu naquela demora,
que não seria mais hora,
de ter me já não mais em ti,
e deixaria que tu,
já não mais agora,
provasseís de mim, senhora,
os lábios que tanto desejavéis;

E agora,
em tão amargurada hora,
me vou embora,
e te deixo assim,
perdido no tempo,
algures do momento,
em que já finalmente,
não mais te quis....

E assim me vou, e deixo rasgadas, todas as papeladas, que juráveís serem para mim, e que em teu pobre coração, endereçavas a ela....

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Mais um pragmático buraco negro









Deleito-me no pranto de amarguras que sei estar prestes a arrebaterem-me o coração, e busco por um fragmento púdico de esperança em que o estado mental mentalmente prestes a alterar-se se possa envolver e devolver ao meu aparente fatidíco não normal estado de consciencia em que me encontro, e tento que seja uma constante existência em mim mesma.
Sinto-me prestes a cair em algum desses pragmáticos buracos negros que engolem um qualquer e só a mim, e desdenho se deverei deverás tentar não me deixar ir ao invés da frugal e fleumática permuta de estados mentais que habitam dentro da pessoa minha.
Tento então simplesmente deliciar-me com o sorriso malicioso que me corre na mente ao pensar no que busco conquistar na minha vida e descaio-me sobre a cama quente e tão mais vazia agora nesta hora de sombras e fantasmas e fecho os olhos, e sinto o bater do coração voltar-se sobre si mesmo numa dança agora ela mais suave e harmoniosa, ao ponto de não me dar conta, que entre o teu último adeus e as minhas últimas palavras descritas, o dia finalmente já amanheceu!

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Foi....

Foi no dia em que eu morri, foi no dia em que eu morri que os meus amigos apareceram,os meus amigos me quiseram ver,  e os amigos distantes esqueceram a distancia e vieram.

Foi no dia em que eu morri, que as pessoas deixaram de estar muito ocupadas e passaram a ter um bocadinho de tempo para me ver, um bocadinho de tempo para dizer que me conheciam.

Foi no dia em que eu morri, que os meus amigos deixaram de ter a vida deles para ver a vida que eu já não tinha.

Foi ai, no dia em que eu morri, que todos se lembraram de mim e quiseram ter tido tempo para falar comigo.

Foi ai, que deixaram de lado falsos julgamentos e quiseram estar comigo.

Foi ai, que as pessoas se deram conta que afinal, eu não estava assim tão bem.

Foi ai, que as pessoas se arrependeram, das palavras que não me disseram, das vezes que não pensaram em mim, das vezes que me negaram.

Foi ai, que as pessoas se arrependeram das palavras que disseram e magoaram, das vezes que eu pedi e não quiseram, das vezes que me esqueceram.

Foi ai, no dia em que eu morri, foi e já não é mais, e depois,depois tudo voltará a ser como era, como sempre foi, e se por algum motivo isso mudar, aí, aí será tarde demais, e já não haverá volta a dar, no dia, em que eu morri.

Mas o dia em que eu morri, afinal, afinal ainda não foi neste aqui, e quem sabe, se isso mudará alguma coisa, ou quem sabe, se tudo, afinal, permanecerá exactamente igual.....

segunda-feira, 28 de março de 2011

Quanto tempo o tempo tem.









Era um dia de quente, isso não esqueço, ao contrario da data, que tentei sempre reprimir para não temer que o dia volta-se a acontecer.
Dezasseis horas e vinte e tres minutos;
13 segundos.. foi o tempo que parecia não mais acabar.
Foram 13 segundos que pareceram eternos.
Foram o tempo suficiente para ver correr nos meus olhos momentos que jamais pensei recordar, momentos que esperei lembrar para sempre e tudo num espaço de 13 miseros segundos.
Em 13 segundos, a minha voz desapareceu, o meu corpo imobilizou, e eu já não era eu, mas uma projecção de mim mesma.
Não um, não trinta, mas 13.... 13 segundos que me mudaram, que ignoraram a minha força e vontade, e me fizeram ceder.
Foram o tempo suficiente para saber o que realmente significa a palavra panico, e para agora mais tarde, perceber a complexidade do meu cerebro que em 13, 13 segundos me fez com que tudo me passa-se pela cabeça, como se esses mesmo 13 minutos podessem mais que uma hora ser.
TREZE segundos...
os 13 segundos mais longos, que me fizeram compreender a palavra MEDO.
Treze segundos, que sinto presos no peito, e que me deixam parada no tempo, involta naquele mesmo momentos vezes sem fim, cada vez que penso nisso.
Foram os segundos necessarios para mudar a minha forma de ver e compreender quem me dizia sentir esse medo.

FORAM TREZE SEGUNDOS... que finalmente terminaram!

terça-feira, 31 de agosto de 2010

Não vás




Não vás...
Não vás, peço-te.
Eu sei, não é por ti, tens que ir, mas eu peço : não vás.
E sinto um aperto gelado no coração, e uma enorme vontade de chorar...
Contenho as lágrimas, conto as horas, os minutos, e os últimos segundos que me restam para te ver...
Não vás, fica aqui, aqui comigo, nos meus braços, no abraço, no beijo, no desejo, de estar sempre aqui, sempre assim, neste momento...
Está na hora, eu sei, já vejo as malas no carro, tudo pronto para partir, mas uma vez mais não me consigo conter,
abraço-te, dou-te um beijo, digo EU AMO-TE e peço-te:

Vai, mas volta para mim..... 

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Carta de amor...





Meu amor,
uma vez mais escrevo-te palavras que gostaria que meus labios contassem a teus ouvidos...
Estou sentada neste beiral frio, banhada pela lua que hoje parece tao triste quanto eu, talvez tambem ela, tenha na imensidao do seu ser a vontade e desejo de estar ao lado do seu mais que tudo...como eu...
Estou a pensar em ti.. ai.. como posso eu continuar a viver assim, a ser e existir, se todo tu es minha razao de respirar, e ainda assim estas ai, tao longe de mim?
Ja viste que por mais que tentemos, algo sempre nos separa, sempre ha tanta distancia, e isso doi, oh,deus,como me doi!
Acho que é o destino, esse maldito, que sempre nos separa... maldito, pois deixa que tente, pois se a teus ouvidos nao posso susurrar, mandarei as estrelas e o luar, levarem a ti todo o meu amor, toda a minha razao de existir..
Amor, meu amor, meu mais que tudo.. queria tanto ter-te aqui, mas sei que em breve poderei ter-te comigo, prometo-te,nao, juro-te, farei de tudo para que possamos voltar a estar juntos!Quero-te muito!
Este nao sera nosso ultimo adeus, um dia esta guerra terminara, e se for preciso caminharei toda a distancia, combaterei as mesmas armas que te levaram para longe de mim, e se elas te levarem antes que eu te alcance, sei que nos encontrare-mos de novo numa outra vida, e estas mesmas estrelas, este mesmo luar, sera testemunha desta nossa paixao...pois nem a morte nos ira separar e ai nos amare-mos por esta vida, e todo o tempo que nao tivemos!

Descansa meu amor, esquece os canhoes que lancham chamas e morte, e os tiros das armas que gritam pelas mulheres e homens separados pela guerra, e sente por fim, o beijo, doce,terno,repleto de saudade,desejo e amor, que envio selando esta carta...

Que a guerra nao te leve jamais de mim, amor, meu amor, meu mais que tudo, pois tua esposa espera por ti, neste lugar tranquilo, a que chamas casa...

Sempre tua,
Sempre aqui,
esperando meu soldado, meu amor, TU



Mais uma participacao minha de um passatempo.. sobre cartas de amor... esta bastante sentida.

p.s. nao liguem muito ha foto, ja e' um bocado antigazinha mas das melhores da minha vida x)

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Foi assim que aconteceu...




Foi assim que aconteceu...
Tudo comecou com um olhar,
inocente e carente
e foi bom e diferente,
ate um dia terminar...

Ainda recordo aquele teu olhar,
o sabor da tua pele,
daquele beijo, que me deste sem pensar...
Ninguem o viu,
ninguem viu nada,
e ainda assim,
no escuro daquela noite sem luar,
enquanto o tempo nao era tempo,e nao passava,
ainda assim, conseguis-te me encontrar!

Ms o destino a muito havia sido tracado,
tudo se resumia aquele momento,
aquele UNICO momento...
e aconteceu...

Danca-mos ao som de ventos
por entre gritos de guitarras que sussuravam ao longe,
refugiados nos nossos sentidos,
perdidos em pedacos de silencio,
que ha muito haviamos quebrado, aquando dequele beijo....

Tornamo-nos um so'...

Cortamos as amarras deixadas por dores antigas,
despidos do passado,
saltando gritos por amor... e por felicidade....



texto muito, muito antigo,que encontrei num velho caderninho que havia comecado a escrever a uns bons anos atras!..de qualquer forma,sem mesmo lembrar a razao porque o escrevi, continuo a gostar dele x) espero que gostem tambem! Um Beijo**

segunda-feira, 6 de julho de 2009

Perder-te...e a mim...


Perder-te...perder-me
por onde andas?
e eu?
só agora me apercebi,
perdi-te,
como é possivel?
se estás tão perto de mim?
perdi-te,
não foi a distancia fisica,
foi por deixar-te partir...
sabes o que sinto por ti?
sabes que todos os dias penso em ti?
penso...e deixo-te ir...
acho que não vais voltar,perdi-te...
será momentaneo?
como outras vezes antes?
mas nunca fÔra assim...
vejo-te ir,
não sabes que não quero que vás,
culpa a minha
deixei-te ser parte em mim,
e agora pastes tu,
e levas parte de mim...

sexta-feira, 3 de julho de 2009

Ela.. que dança...


Ela..
Ela vem,
e dança,
com a sua subtil passagem,
com o seu cabelo no ar,
o brilho está nos seus olhos,
no seu corpo,
o vibrar...
e arrasta,
quem ela quer para si tomar,
quem ela quer,
amar...
e quem a ama?
todos!
e somente alguns,
mas a ela,
o que importa?
se amor da vida dela,
está mesmo d'frente ao seu olhar,
é a dança,
o mar...
o segredo é este,
o segredo ... é amar...

segunda-feira, 18 de maio de 2009

Rosas...para ti...




Por cada palavra
que a boca diz,
por cada impulso
que o coração sente,
por cada passo
mais longo ou curto,
em busca da correta decisao.
por cada dor
inflangida no meu peito,
por cada lágrima
que por meus olhos deixo,
por cada saudade
que no peito embebe
por cada adeus
que a tal não se atreve.
são todos bocados de mim...

por cada rosa
que aqui me deixam,
por cada pedaço da'lma vossa,
um pouco mais de mim,
a vós quero eu dar...
e é a vós
que'ste poema vou dedicar...


minha versão adaptada de (Carpe Diem, Amor com sentido)

Dedicado a todos os que me visitam, acompanham, e comunicam, e deixam as minhas tão lindas rosas;)

Um BIG OBRIGADA...
ah!
E para vós.. Uma rosa... ;)

sábado, 18 de outubro de 2008

Razao de minha ausencia..


E se ontem o céu foi cinzento e coberto de nuvens,

e pela face minha lágrimas de tristeza e dor correram,...

hoje o sol brilha forte e faz meu coração bater mais forte,

e apesar de tudo puder não parecer perfeito...

tudo parece encaixar no devido lugar,e fazer-me sorrir...


e sou feliz ao olhar de tão perto o rio correr,

e ver a vida passar a minha frente,

poderei eu pedir ainda algo mais,

que isto que vivo lentamente?!


olho por breve para o tempo que ficou pra tras,

e penso enquanto sorrio por dentro:

é por isto que sofri minha gente,

para hoje me sentir feliz por demais!!..


a vida é feita um dia de cada vez,

um passo a cada seu tempo,

e eu...

... eu estou a gostar de caminhar por todo este tempo....



obrigada as minhas meninas que notaram a minha ausencia,

por pena minha e alegria também é raro cá voltar,

conseguir entrar no curso de vitrinismo, e este mês é muito importante pra mim pessoalmente, e estou a amar cada momento :D

espero puder voltar rapidamente e com tempo para vos deixar uma espreitadela ;p


bezinhux enormes pra todas voces!!!especial pa "Sofia" ;D


p.s.: qualquer coisa mais pessoal deixem comente ou mensagem no hi5 ;)


até breve :D

sexta-feira, 1 de agosto de 2008

Crying.....





...And i cry,





i cry,





and cry,





and keep crying all my tears....





Looking into the mirrow and seeing someone else that it's not me...





Feeling stuck in a body that it's not mine...





Feeling so lost, like a child...





and i keep crying,





and crying,





and i'm still crying and wondering...





will someday the person i see, go away,





and finally will i feel, the real me??...





...

terça-feira, 1 de julho de 2008

E se um dia…eu me esquecer???...

Antes demais peço desculpa a todos os que me visitam e/ou comentam por não estar muito presente por cá mas tenho tido infinitos problemas com a net e computador =/
Aparte esses problemas :
Há uns tempos, visitei uns familiares de uma amiga, que por necessitarem de cuidados constantes estão a viver numa casa de repouso, uma dessas sofre da doença de alzheimer que para quem não sabe é uma doença do cérebro (morte das células cerebrais e consequente atrofia do cérebro), progressiva, irreversível e com causas e tratamento ainda desconhecidos. Começa por atingir a memória e, progressivamente, as outras funções mentais, acabando por determinar a completa ausência de autonomia dos doentes.
Os doentes de Alzheimer tornam-se incapazes de realizar a mais pequena tarefa, deixam de reconhecer os rostos familiares, ficam incontinentes e acabam, quase sempre, acamados.
É uma doença muito relacionada com a idade, afectando as pessoas com mais de 50 anos. A estimativa de vida para os pacientes situa-se entre os 2 e os 15 anos.

Uma das coisas que mais me tocou foi o facto de ver essa pessoa olhar a minha amiga nos olhos, e não conseguir reconhecer a pessoa que estava a sua frente, achando que ela seria não a minha amiga mas sim a mãe dela, e apenas em alguns momentos conseguir reconhece-la, mas apenas porque as pessoas a sua volta lho recordavam…
Tudo isto porque a doença ainda não atingiu as ultimas fases, mas fazendo-se já notar bastante.
O que mais me marcou foi ver que no fundo dos seus olhos havia tamanha tristeza por não conseguir recordar quem era aquela pessoa que no fundo sabe que tanto ama!
Depois disto, a uns tempos, revi um filme que me é muito especial, e que por coincidência aborda este assunto:
“O Diário da Nossa Paixão”

E foi no culminar de tudo isto que me surgiu este texto:


E se um dia…eu me esquecer???...




E se um dia, eu me esquecer???...

E se apesar de todo o meu enorme desejo de nunca querer esquecer, um dia isso se torne inevitável???

Conseguirás tu,

encontrar uma forma de me fazer recordar, se um dia eu de tudo me esquecer?

Penso...

e as lágrimas soltam-se sem pedir autorização e talvez sem mesmo sequer haver razão, só pelo facto de eu pensar...e se um dia eu me esquecer??...

Não quero!!...

e choro ainda mais...

não quero um dia não me conseguir lembrar...

Dói...

Dói só de imaginar, se um dia não mais conseguir me recordar...

E então escrevo...

Vou escrever tudo!!

Escrever algo que um dia me fará recordar....

e eu não me quero esquecer...não quero não!

Diz-me...

Que farás tu,

se um dia, eu me esquecer??

Como posso te ajudar??

Como posso te ajudar,

para que me possas tu ajudar a mim, a recordar??

Deixo-te todas as palavras,

todas aquelas que me farão chorar,

que me farão sorrir,

todas aquelas, que sei, e sinto,

que me irão fazer lembrar...

Deixo-te as fotografias...

Todas aquelas que tirava simplesmente pelo prazer e amor que tenho em fotografar,

aquelas tão tolas que ninguém se lembraria de tirar,

e que mesmo assim eu tirei...

Deixo-te todas essas e todas as outras,

tiradas mesmo sem querer,

sem sequer ter vontade de ter alguém a captar momentos que naquele mesmo momento não quero que ninguém veja...

Deixo-te pedaços de mim,

pedaços que me fazem sentir viva,

que são parte de mim e que me irão fazer sentir novamente...

Se um dia...

Se um dia...

por infortúnio de mim mesma,

não conseguir mais lembrar...

peço-te...

Faz-me sentir viva,...

Ajuda-me a recordar....

Se esse dia chegar,...

lê-me as palavras que me fazem lembrar de mim mesma,

da minha vida...

E Perdoa-me,

Perdoa-me,

se um dia não conseguir mais me lembrar da minha vida,

de quem sou, de quem és amor...

Pois acredito que não exista dor como a dos que olham e sabem que outros não conseguem lembrar,...

mas dor maior será daqueles que por mal de vida, e vontade do destino,

esquecem mesmo sem querer...

Por favor,

Nunca me esqueças e prometo fazer de tudo para não te esquecer também...

E se da minha boca sair outro nome que não o teu,

Procura no fundo dos meus olhos,

o pedaço do meu coraçao,

onde estás tu gravado...

onde nem mesmo a dor do esquecimento

poderá apagar!...

quinta-feira, 29 de maio de 2008

Trago-te girasois!


Vêm!!

Hoje trago-te girasois!!

Não tenhas receio,
hoje vem ser,
tudo o que de mais belo há!!

vêm!!

fecha os olhos,
respira fundo,
e dá-me a tua mão...

Liberta-te de todos os teus medos e anseios,
deixa que sejas apenas,
tudo aquilo que queiras ser!

Vamos!!
Abre as tuas asas e voa comigo!
Vamos ver o sol nascer,
nas petalas dos girasois!!

Vês?
que custa assim viver?
se hoje podes ser anjo
e voar sobre o amanhecer!

Vamos,
e trás contigo todas as lágrimas,
vamos deixa-las sobre o mar,
e deixar o tempo correr...

Vês?
O sol já começa a nascer,
no horizonte dentro do teu ser,
refletido nos teus girasois!

Vem!!
Está na hora de descer,
vestir a pele do teu ser,
e ser feliz agora!!!

Vamos,
mas não te esqueças!
Traz contigo os girasois,
e amanhã,terás outro amanhecer!




Por cada momento,sentimento,ou sensação,
esquece qualquer que seja o teu medo,dor ou aflição,
e lembra que sempre que for preciso,
terei sempre aqui comigo,
pedaços de sol para ti,
em cada petala,de girasol,
que sempre,

terei para ti!...


Este é para a gotinha,com muito carinho e um enorme beizinhue ;)

segunda-feira, 26 de maio de 2008

Amigos


Quando eu morria,
tu estavas lá,
não pronta para despedir,
mas para me não deixar partir...

Quando eu me afogava em lagrimas,
tu estavas lá,
não para me impedir de chorar,
mas para chorar comigo...

Quando eu sufocava em dor,
tu estavas lá,
não para dizer o porque da dor,
mas para tentar ameniza-la...

Quando eu me sentia perdida,
tu estavas lá,
não para dizer que escolhi mal o caminho,
mas para me dar a mão e comigo caminhar...

Quando eu me senti sozinha,
tu estavas lá,
não para dizer que a culpa era minha,
mas para mostrar que não era verdade...

Quando eu vi o tanto que nos separa,
tu estavas lá,
não para acentuar tudo o que está entre nós
mas para mostrar que nada disso importa...

Quando eu perdi a esperança,
tu estavas lá,
não para dizer que tinha chegado o fim,
mas para dizer que vale a pena tentar novamente,apesar de tudo...

Hoje,
quando eu estou escrever,
tu estas aqui,
não apenas para ler,
mas para mostrar que afinal de contas,vale a pena tentar viver =)

e eu,
eu estou aqui,
também para ti =)

Amigo,é quem te dá pedacinho de terra e ceu,
sonho e carinho,
protege e precisa ser protegido.
Amigo é mais que ombro, é mão , mente e coração.
É quem tentou e fez tudo o que era possivel mas principalmente o impossivel.
Amigo é aquele que toca nas feridas sabendo que vão sangrar ,mas apenas para que possam sarar mais depressa.
É quem tem medo, dor, náusea, cólica, gozo, igualzinho a ti.
É quem sabe que viver é ter história para contar.
É quem sorri para ti sem motivo aparente, é quem sofre com o teu sofrimento.
Amigo é aquele que te ouve ao telefone mesmo quando a ligação é caótica, com o mesmo prazer e atenção que teria se te tivesse olhando nos olhos.
Amigo não precisa que digas o que sentes,o que se passa,porque sente contigo.
Amigo és tu,sou eu,
mesmo virtual,ou a milhares de kilometros de distancia,ou aqui do nosso lado.
E por isso te digo:

OBRIGADA PELA TUA AMIZADE =D


Hoje decidi regressar,voltar a escrever,não só pela vontade de exprimir palavras,
mas tambem pelo carinho que me demonstraram,obrigado meninas..
Beizinho especial á Sofia e á Marta(cerejinha) ^^


Amigo é para sempre. =)