quinta-feira, 23 de junho de 2011
Chegas á ponta do meu nariz
" Chegas á ponta do meu nariz "
E ali no meio daquela rua já escura,
estava eu de salto alto,
quase tocando a minha boca na tua!
E o que fiz?..
Nada, ora essa!
Que havia uma promessa,
que tinha que se cumprir!
E olhamo-nos nos olhos,
e eu sentia o teu respirar,
teus braços a me abraçar,
e uma enorme vontade de beijar!
"não tenhas medo,
deixa-te levar,
prometo-te, vais gostar"
e como eu me queria deixar levar....
"Chegas á ponta do meu nariz,
mas eu já te poderia beijar"
E sorrimos, e rimos,
e ficámos só pelo desejo,
de um beijo,
mais profundo que o do olhar,
mais forte que o verbo amar!
"Sabes, este momento, aqui contigo, foi já mais que perfeito"
Foi perfeito e por isso, eu nunca o esqueci....
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
1 comentário:
Olá Dana!
Vim expressamente agradecer o seu comentário lá no Rau. Obrigada por ter entendido claramente a minha intenção. Fico feliz.
Li este seu poema de uma beleza e pureza ímpar. Lembrou-me o tempo em que o rosto sorria, assim mesmo... como num grito de vida.
Lindo.
Beijinho
Enviar um comentário