Perdi-te de mim, perdi-me de ti.
Deixei-me vaguear pelos trilhos semi amargos do prepotente caminho amargurado que fui eu quem escolhi...foi onde eu me perdi!
Deixei-te cair dormente sereno, com pensamento pleno, do que fazer ali, saí, foi assim que eu decidi.
Somente escuridão restou dentro de nós, ainda que saiba que encontrarás, em plenas folhas desmaiadas a teus pés, as pedras que te elevaram a teu destino, cretino, o meu, assim o será, pelos pecados que em outras milhares de vidas cometi!
Desmancho-me então em pedaços de vidas que fui, que sonhei vir a ser, que ostentei a capacidade de conseguir...e deixo o tempo correr, ao soprar do vento, descrente veemente, que de contente me sopra o ouvido, que pior, ainda há-de vir!
Perdi-te naquela rua escura...quando a lua iluminou o caminho generoso que haverias de cumprir.
Perdi-te de mim,
somente tu de mim,
pois eu,
já perdida nasci!
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